Gestão do imobilizado: 7 passos para organizar e controlar seus bens
Gestão do imobilizado: 7 passos para organizar e controlar seus bens

A gestão do imobilizado é uma prática indispensável para empresas que desejam ter controle sobre seu patrimônio, garantir conformidade contábil e evitar perdas financeiras.
A falta de organização nesse processo pode levar à inconsistência de dados, prejuízos com bens ociosos, e até problemas com auditorias. Por isso, estruturar um processo eficiente e seguro é mais do que uma medida preventiva — é uma estratégia de crescimento.
Muitas empresas lidam diariamente com ativos importantes: máquinas, móveis, equipamentos de informática, imóveis. E, mesmo com esse volume de bens, ainda negligenciam etapas básicas da gestão do imobilizado.
Quando os dados não batem com a contabilidade, ou quando é impossível localizar fisicamente o bem, o prejuízo é direto. Não saber onde está o que pertence à empresa impacta desde o planejamento financeiro até a credibilidade da gestão.
Planejamento e levantamento inicial
O primeiro passo da gestão do imobilizado começa muito antes da execução prática. É necessário realizar um planejamento estratégico, com levantamento das necessidades da empresa e definição dos objetivos do controle patrimonial.
Quais informações você deseja obter dos seus ativos? Como esses dados serão utilizados nas tomadas de decisão? Qual será o escopo do inventário?
Nessa fase, também se estabelece a estrutura do projeto: equipe responsável, cronograma, orçamento e ferramentas a serem utilizadas. Levantar a base de dados contábil existente, mesmo que desorganizada, é essencial para entender o ponto de partida.
Com esse diagnóstico inicial, é possível identificar lacunas, erros de classificação, ativos não registrados ou dados inconsistentes, preparando o terreno para as próximas etapas com mais segurança e clareza.
Inventário físico e conciliação
A realização do inventário físico é uma etapa crítica da gestão do imobilizado. Aqui, a empresa vai mapear, um a um, todos os seus bens patrimoniais: onde estão localizados, seu estado de conservação e se realmente existem. Esse processo exige organização, equipe treinada e metodologia adequada.
Além da contagem física, é fundamental realizar a conciliação com os registros contábeis. Esse cruzamento garante que os dados físicos e financeiros estejam alinhados, apontando eventuais divergências como ativos inexistentes, não localizados ou não contabilizados.
Empresas que negligenciam essa fase acabam enfrentando problemas em auditorias, relatórios fiscais e até em decisões estratégicas equivocadas por falta de informação precisa.
Cadastramento de ativos
Com o inventário e a conciliação em mãos, é hora de padronizar o cadastro dos ativos. Isso inclui definir campos obrigatórios (descrição, número de plaqueta, localização, responsável, data de aquisição, valor contábil, entre outros) e manter os dados organizados em um sistema de controle.
O cadastramento de ativos deve ser padronizado e detalhado, permitindo rastreabilidade, agilidade em auditorias e maior segurança nas informações. Essa etapa também viabiliza a aplicação correta de critérios de depreciação e vida útil.
Empresas com cadastro incompleto ou desatualizado correm o risco de perder ativos, registrar valores incorretos ou tomar decisões baseadas em dados inconsistentes.
Avaliação e vida útil
Cada bem tem um valor e uma vida útil definidos com base em critérios técnicos e contábeis. A avaliação patrimonial atualiza o valor de mercado dos ativos, especialmente em casos de reavaliação ou impairment, e também corrige distorções que afetam o balanço.
A definição da vida útil influencia diretamente na depreciação contábil. Por isso, deve ser estabelecida com base em normas como o CPC 27, considerando aspectos técnicos, operacionais e legais.
Ignorar a revisão periódica da vida útil pode impactar o resultado da empresa, gerar distorções na contabilidade e comprometer a análise financeira.
Depreciação e reavaliação
A depreciação é a perda de valor dos bens ao longo do tempo, registrada na contabilidade como despesa. Calcular corretamente a depreciação garante que o patrimônio reflita a realidade e permite um planejamento fiscal eficiente.
Já a reavaliação patrimonial é indicada quando os valores registrados não representam mais o valor justo do bem. Esse processo pode ser realizado por meio de laudos técnicos e contribui para decisões de compra, venda, investimento ou adequação contábil.
Uma gestão do imobilizado eficiente precisa garantir que esses ajustes sejam feitos periodicamente, com base em dados reais e normas técnicas.
Sistemas de controle
Para garantir a consistência e durabilidade de todo o trabalho feito até aqui, é indispensável utilizar um sistema de controle patrimonial. Plataformas especializadas permitem o registro, rastreamento e atualização de ativos de forma automatizada, segura e integrada à contabilidade.
Além disso, o uso de etiquetas com código de barras ou RFID facilita o processo de inventário, reduz erros e aumenta a produtividade. A tecnologia é uma aliada poderosa na gestão do imobilizado, principalmente em empresas com grande volume de ativos distribuídos em diferentes unidades.
A RRK Soluções Patrimoniais, por exemplo, oferece sistemas modernos e adaptáveis à realidade de cada empresa, permitindo controle em tempo real e relatórios completos.
Relatórios e tomada de decisão
Ao final de todo esse processo, a empresa terá em mãos relatórios atualizados, confiáveis e estratégicos. Com essas informações, é possível analisar o desempenho dos ativos, planejar substituições, controlar depreciações e avaliar o impacto patrimonial nas finanças da empresa.
A gestão do imobilizado, quando bem estruturada, deixa de ser um processo burocrático e se transforma em uma ferramenta de gestão e planejamento. A partir dos dados levantados, decisões mais assertivas são tomadas com base na realidade do patrimônio.
Relatórios periódicos são essenciais para acompanhar a evolução dos ativos, garantir compliance e fornecer subsídios para auditorias externas ou processos de fusões e aquisições.
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Melhore a gestão do imobilizado
A gestão do imobilizado não é apenas uma exigência contábil, mas uma ferramenta estratégica para empresas que desejam crescer com segurança e eficiência. Controlar corretamente os ativos, garantir a rastreabilidade e manter os dados atualizados permite maior previsibilidade, redução de custos e tomada de decisões inteligentes.
Ignorar esse processo pode gerar prejuízos financeiros, perda de credibilidade e dificuldades em auditorias. Por isso, investir em uma estrutura sólida de controle patrimonial é um diferencial competitivo.
Se sua empresa precisa estruturar ou aprimorar a gestão do imobilizado, conte com a expertise da RRK Soluções Patrimoniais. Entre em contato e veja como podemos transformar o controle do seu patrimônio em um ativo estratégico para o crescimento.
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