Tabela de Ross Heidecke: saiba quando e como utilizar
Tabela de Ross Heidecke: saiba quando e como utilizar
Com o passar dos anos, é natural que um imóvel se desvalorize em função da sua depreciação. E uma das formas de calcular essa desvalorização é por meio da Tabela de Ross Heidecke.
Quando se fala em depreciação, são imóveis que vão perdendo valor com o passar do ano, por mais que manutenções periódicas sejam realizadas. Ou seja, por mais que o imóvel ainda esteja em bom estado de conservação, outros aspectos precisam ser considerados para avaliar sua depreciação.
É aí que entra a Tabela de Ross Heidecke, que considera inúmeras variáveis para seus cálculos de depreciação. Para saber mais, confira o artigo abaixo!
O que é a Tabela Ross Heidecke?
A tabela Ross Heidecke foi concebida exclusivamente para o cálculo da depreciação na avaliação dos edifícios.
Ela tem vantagem sobre os outros métodos, considerando o seu estado de conservação e permitindo calcular uma depreciação mais alinhada com a realidade.
O método é exclusivo para a avaliação de construções e inclui dois aspectos fundamentais que são:
- depreciação por idade que é calculada seguindo uma fórmula matemática
- e o estado, o qual é definido através da observação e estudo do edifício, usando para isso uma tabela com uma equação de depreciação.
Este método considera que a depreciação é uma perda de valor que não pode ser recuperada com despesas de manutenção.
Os reparos podem aumentar a durabilidade da propriedade, mas um bem conservado regularmente se deprecia em uma base regular, enquanto um bem mal conservado se deprecia mais rapidamente.
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Definições de estado
Cada um dos estados de conservação é detalhado da seguinte maneira:
- Ótima: Uma construção em ótimo estado é aquela que, devido ao seu tempo de uso, não necessitou de reparos de qualquer espécie.
- Muito Bom: São aqueles que tiveram tarefas normais de manutenção, entre eles são citados como exemplo: reparação de fissuras ao nível de repulsão e pintura.
- Bom: São aqueles que já tiveram tarefas normais de manutenção em maior quantidade, são citados como exemplo: alterações em acabamentos não danificados como juntas, caixilhos de janelas e portas, rodapés, portas, janelas, torneiras e outros.
- Intermediário: Uma construção em estado intermediário requer ou recebeu reparos e substituições a nível de acabamentos e baixo custo como repelentes e forros, parte de canos, calhas, canos de descarga, louças sanitárias.
- Razoável: Uma construção em bom estado é aquela que requer reparos estruturais e acabamentos parciais: contrapiso, pisos, paredes secundárias, tetos.
- Deficientes: São construções que requerem substituições totais a nível estrutural em um ou mais elementos como: paredes secundárias, telhado, entre outros.
- Ruim: Uma construção em mau estado é aquela que requer substituições estruturais totais em treliças, contrapiso e algumas paredes primárias.
- Muito ruim: Uma construção em muito mau estado é aquela que requer grandes substituições estruturais nas fundações, colunas, paredes de suporte e vigas parcial e imediatamente.
- Demolição: São edifícios em total estado de degradação, pelo que devem ser demolidos.
Demais fatores a serem considerados
Além dos detalhes da construção, outros pontos também são considerados na Tabela Ross Heidecke para os cálculos de depreciação, tais como:
- Depreciação: É a perda da aptidão de servir ao fim que o imóvel se destina, provocando a decadência do valor intrínseco do bem.
- Vida Útil de um Bem: É o período decorrido entre a data que foi concluída a edificação e o momento em que deixa de ser utilizado devido à necessidade de reformas de grande monta.
- Idade Real: Período decorrido entre a data que foi concluída a edificação e a data de referência da avaliação.
- Vida remanescente: Tempo estimado entre a data da avaliação e o fim da sua vida útil.
- Valor residual: É o valor de demolição ou de reaproveitamento de parte dos materiais ao fim da sua vida útil.
- Valor novo: É o custo de reprodução de uma edificação nova através de orçamentos analíticos.
- Valor depreciável: É o valor novo menos o valor residual.
Quando utilizar a Tabela de Ross Heidecke?
Agora que você já sabe o que é e quais variáveis são utilizadas na Tabela Ross Heidecke, fica mais fácil compreender quando ela deve ser utilizada.
Este método é bastante útil para calcular com maior exatidão qual a depreciação de imóveis. E isso é especialmente importante para empresas que têm imóveis como ativos e precisam ter maior precisão do Balanço Patrimonial.
Para isso, o ideal é contar com uma empresa altamente qualificada para a avaliação do imóvel, observando as variáveis de depreciação e aplicando o cálculo seguindo a tabela Ross Heidecke.
Desta forma, é possível ter um valor exato do imóvel, já considerando sua depreciação resultante do passar dos anos.
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Como fica claro, o uso da Tabela Ross Heidecke é de fundamental importância para saber o valor real de um imóvel, já considerando sua depreciação natural causada pelo tempo.
Porém, a falta de manutenção efetiva pode acelerar o processo de depreciação, que igualmente deve ser calculado.
Por isso, é de fundamental importância contar com uma empresa que seja especialista em avaliação patrimonial, para que o real valor do imóvel seja calculado, considerando todas as suas variáveis.
Aqui na RRK Soluções Patrimoniais somos especialistas em avaliação de imóveis, com a elaboração de laudos técnicos e que determinam indicadores da viabilidade de sua utilização econômica.
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