Controle Patrimonial

No ambiente corporativo, onde a gestão de ativos precisa ser precisa e eficiente, a tecnologia RFID no controle patrimonial surge como uma solução inovadora. Porém, mesmo com seus inúmeros benefícios, a aplicação inadequada dessa tecnologia pode levar a falhas que comprometem o rastreamento e a organização do patrimônio empresarial.

Problemas como falta de planejamento, erros técnicos e configurações incorretas são frequentes e podem trazer mais prejuízos do que benefícios. Com a implementação malfeita, o que deveria ser uma ferramenta de otimização se torna mais um ponto de dor para os gestores. 

Por isso, entender os desafios e os erros comuns é essencial para evitar perdas financeiras e garantir que os ativos sejam devidamente gerenciados.

O que é RFID?

RFID, ou Identificação por Rádio Frequência (Radio Frequency Identification), é uma tecnologia que utiliza ondas de rádio para identificar e rastrear objetos de forma automática. No contexto do controle patrimonial, essa tecnologia permite que os ativos sejam etiquetados com chips que armazenam informações e podem ser lidos rapidamente por leitores eletrônicos, facilitando a gestão e o inventário.

Ao contrário dos códigos de barras tradicionais, as etiquetas RFID podem ser lidas sem a necessidade de contato direto ou visibilidade. Isso significa que o processo de rastreamento é mais rápido e eficiente, eliminando a necessidade de scanner manual de cada item.

Essa tecnologia está cada vez mais presente em empresas que desejam otimizar a gestão do imobilizado, permitindo uma visão clara e atualizada dos ativos da organização. Desde computadores até equipamentos industriais, tudo pode ser monitorado com maior precisão e agilidade.

Como funciona a implantação das etiquetas RFID no controle patrimonial?

A implantação de etiquetas RFID no controle patrimonial envolve algumas etapas importantes. Primeiramente, é necessário realizar o mapeamento dos ativos que serão rastreados. Cada ativo é equipado com uma etiqueta RFID que contém um chip com informações específicas, como código, descrição e localização.

O sistema RFID é composto por três elementos principais:

• Etiquetas RFID: pequenos dispositivos contendo um chip e uma antena. Esses dispositivos são fixados nos ativos a serem rastreados.
• Leitores RFID: equipamentos que capturam os dados das etiquetas através de ondas de rádio.
• Software de gestão: uma plataforma que integra os dados capturados pelos leitores, permitindo que a empresa visualize e organize as informações dos ativos.

Após a implantação, o sistema começa a operar de forma contínua, permitindo rastrear os ativos em tempo real, identificar movimentações e registrar automaticamente alterações no inventário.

Quais as vantagens?

As vantagens do RFID no controle patrimonial são muitas, tornando essa tecnologia um investimento estratégico para empresas de diferentes setores. Entre os principais benefícios estão:

• Precisão na gestão de ativos: com o RFID, é possível rastrear cada ativo de forma detalhada e em tempo real, eliminando erros manuais.
• Economia de tempo: a leitura das etiquetas RFID é rápida e pode ser feita mesmo em grandes volumes de ativos, reduzindo o tempo necessário para inventários.
• Maior segurança: o monitoramento constante ajuda a evitar perdas, furtos e extravios, garantindo maior controle sobre os bens da empresa.
• Automatização de processos: o sistema reduz a necessidade de trabalho manual, integrando os dados de forma automática com os sistemas de gestão.
• Melhor planejamento estratégico: com informações precisas sobre os ativos, os gestores podem tomar decisões mais assertivas em relação a manutenção, substituição e alocação de recursos.

Erros da implantação do RFID no controle patrimonial

Apesar das vantagens, a aplicação do RFID no controle patrimonial pode apresentar falhas caso não seja feita de forma adequada. Aqui estão os cinco erros mais comuns:

1. Falta de planejamento

Empresas que implementam o RFID sem um planejamento claro geralmente enfrentam problemas. Antes de instalar as etiquetas, é essencial mapear os ativos, definir objetivos claros e avaliar a infraestrutura necessária para o funcionamento do sistema.

2. Escolha inadequada das etiquetas

As etiquetas RFID precisam ser compatíveis com o tipo de ativo que será rastreado. Por exemplo, etiquetas comuns podem não funcionar corretamente em ambientes industriais ou em máquinas que produzem interferência. A escolha incorreta pode comprometer a leitura e o rastreamento.

3. Configuração incorreta do sistema

Outro erro frequente é a configuração inadequada dos leitores e do software de gestão. Isso pode gerar problemas como falhas na coleta de dados, lacunas no registro de informações e erros no controle do imobilizado.

4. Treinamento insuficiente da equipe

A falta de capacitação dos funcionários que irão operar o sistema pode resultar em falhas no uso da tecnologia. Treinamentos adequados são fundamentais para que a equipe saiba utilizar os equipamentos e o software de forma eficiente.

5. Subestimar a manutenção do sistema

Após a implantação, é necessário realizar manutenções periódicas para garantir que o sistema continue funcionando corretamente. Etiquetas danificadas, leitores desatualizados e problemas no software podem comprometer o controle dos ativos.

Leia também::: 5 diferenças entre o código de barras e o RFID

Melhore o controle patrimonial com o RFID

A aplicação do RFID no controle patrimonial tem o potencial de transformar a gestão de ativos, oferecendo mais eficiência, segurança e automação. No entanto, a falta de planejamento, treinamento e manutenção pode gerar erros que comprometem os benefícios dessa tecnologia.

Para garantir o sucesso da implantação do RFID, é essencial contar com especialistas no assunto. A RRK Soluções Patrimoniais possui mais de 20 anos de experiência na gestão de ativos e pode ajudar sua empresa a aproveitar ao máximo a tecnologia RFID.

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