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É comum ouvirmos termos como fusão de empresa no meio empresarial. Mas você sabe exatamente o que é isso, e como fazer? 

A fusão de empresas é, basicamente, unir duas ou mais empresas em uma só. As empresas envolvidas na fusão unem seus ativos, funcionários e demais recursos, formando uma nova pessoa jurídica. 

Assim como no casamento, as coisas podem correr bem para a empresa recém-fundida ou pode haver momentos difíceis pela frente, dependendo da comunicação entre as empresas e da quantidade de preparação e planejamento que você fizer antes da fusão.

Para saber como fazer uma fusão de empresa, preparamos o artigo abaixo. Confira!

Como é a fusão de empresa?

O termo Fusões e Aquisições (F&A) deriva do inglês Mergers & Acquisitions (M&A), que são meios para consolidação e reposicionamento de negócios. No Brasil, a fusão é regulamentada pelo art. 228 da Lei das Sociedades Anônimas (Lei nº 6.404/76).

O primeiro passo para a fusão é o levantamento do patrimônio de cada empresa. Isso permitirá saber qual o valor de mercado dos empreendimentos envolvidos na operação. Nesse aspecto, pode ser necessário a contratação de uma empresa que seja especialista em avaliação empresarial e soluções patrimoniais.

Além disso, antes de realizar a fusão, a estrutura de cada empresa deve ser examinada cuidadosamente para determinar o melhor procedimento para a fusão ou aquisição da empresa.

Assim, por exemplo, uma empresa que deseja se fundir com uma sociedade unipessoal não incorporada pode preferir estruturar a fusão como uma aquisição pela primeira de ativos pertencentes à segunda. 

Por outro lado, duas empresas que buscam uma fusão podem preferir criar uma nova empresa em um acordo de consolidação, no qual a nova entidade adquire todas as ações das duas empresas pré-existentes. Certifique-se de levar em consideração as várias perspectivas ao elaborar a estrutura jurídica da fusão.

Claro, os interesses de todas as partes interessadas das empresas que se fundem precisam ser considerados, para que a fusão proposta não seja rejeitada por um proprietário ou acionista insatisfeito. Muitas vezes, as considerações fiscais ocupam o centro do palco, bem como a estruturação de negócios ineficientes, ambas as quais podem ter impactos negativos em ambas as empresas.

Determine a liderança

Uma vez que os detalhes estruturais das organizações atuais e da organização resultante da fusão sejam resolvidos, a estrutura de liderança da futura empresa precisa ser estabelecida. Este pode ser um assunto preocupante, pois, frequentemente, os líderes de ambas as empresas desejam assumir o comando da nova empresa.

A menos que a liderança de ambas as empresas esteja alinhada com a aparência da nova empresa, pode ser necessário ter conversas sobre quem assumirá as rédeas da empresa resultante da fusão. 

Além de determinar quem vai liderar a nova empresa, a estrutura de liderança precisará ser determinada. Se a entidade resultante for uma corporação, um conselho de administração precisará ser nomeado e os diretores eleitos. 

A estrutura de relatórios gerenciais também precisará ser criada. Isso também pode ser um assunto difícil, pois o novo organograma pode ser contrário a uma ou a ambas as culturas das antigas empresas.

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Analise todas as posições financeiras

Nem é preciso dizer que uma análise cuidadosa das finanças da empresa que está sendo fundida com outra deve ser realizada com bastante antecedência de qualquer ação. 

A solidez financeira de um alvo de fusão pode fazer ou quebrar os planos de fusão, já que grandes dívidas ou passivos podem tornar uma fusão bem-sucedida praticamente impossível.

Embora seja possível realizar uma auditoria financeira por conta própria, é improvável que o proprietário de uma pequena empresa tenha a proficiência contábil necessária para detectar todos os problemas que possam surgir. Os serviços de um contador qualificado podem ser inestimáveis ​​nesta fase.

Além de examinar o balanço patrimonial de um alvo de fusão, dê uma olhada cuidadosa em suas declarações de renda e fluxos de caixa recentes (e não tão recentes). Essas declarações podem revelar se a empresa está operando com custos operacionais significativos ou tem um custo de capital médio ponderado incomumente alto. 

Esses problemas podem se tornar grandes empecilhos para a produtividade de uma empresa resultante da fusão e devem ser descobertos bem antes que a entidade seja absorvida pela sua.

Faça sua devida diligência

Antes de prosseguir com uma fusão, faça a devida diligência na possível fusão. A razão para isto é óbvio. Dependendo da natureza da fusão, a nova empresa pode herdar as responsabilidades da empresa resultante da fusão. Dívidas fiscais, decisões judiciais e gravames sobre bens imóveis ou pessoais podem todos vincular-se à nova empresa quando ela for criada.

É imperativo que o proprietário de uma pequena empresa que deseja se fundir com outra empresa realize todas as diligências e apuração de fatos necessárias para garantir que nada prejudique a fusão.

Tenha apoio no processo

Como percebeu, realizar a fusão de uma empresa não pode ser algo do dia para a noite. É importante estar atento a vários aspectos técnicos, financeiros e burocráticos do processo, para que o processo não se torne uma grande dor de cabeça futura.

E como mencionamos, a avaliação patrimonial de cada empresa envolvida no processo é essencial. E nesse sentido, você pode contar com o apoio da RRK Soluções Patrimoniais. Somos especialistas em avaliação, auditoria e levantamentos de ativos. Isso garantirá que você saberá exatamente quanto vale sua empresa no mercado e terá melhor capacidade de decidir se a fusão é, de fato, a melhor opção.

Portanto, caso queira fazer uma fusão de empresa, seu primeiro passo é entrar em contato com a RRK Soluções Patrimoniais. Nossos técnicos poderão lhe ajudar com todo o processo de avaliação do seu negócio, e também da empresa à qual pretende se fundir.